segunda-feira, 20 de maio de 2013

Turista brasileira morre em acidente entre balões na Capadócia, na Turquia

Acidente foi na Capadócia; dois balões colidiram no ar. Outro turista morreu e 23 pessoas ficaram feridas.
20/05/2013 08:11
Divulgação/Imagem ilustrativa | Balões na Capadócia

Foto: Divulgação/Imagem ilustrativa | Balões na Capadócia

Acorda Cidade

Duas pessoas morreram - entre elas uma turista brasileira - e 23pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira (20) na Capadócia,região central da Turquiaapós um acidente envolvendo dois balões,informaram as autoridades locaisOs balões colidiram no ar e um deles acabou caindosegundo a AP.

embaixada brasileira em Ancara, capital da Turquiaconfirmou amorte de uma brasileira e informou que pelo menos outros cincobrasileiros ficaram feridos.

jornal turco Hurriyetcitanto o governador de Nevşehir,Abdurrahman Savaşinformou que dois turistas brasileiros morreramuma mulher de 71 anos que morreu no local do acidente e outrapessoa de 65 anosque morreu em um hospital. A embaixada doBrasil informou que está averiguando a morte de um segundocidadão brasileiro.


Testemunhas relataram ter visto uma colisão entre os dois balões - um deles, que subiaatingiu a cesta do outro balão que  estava noar, de acordo com informações da agência local Anadolu.

"Muitos feridos têm fraturas", disse o governador de Nevsehir,Abdurrahman Savas. Um deles se encontra em estado grave. Deacordo com o governador, o balão que caiu levava turistas da Ásia,Espanha e Brasil.

autoridade de aviação civil turca informou que o balão que caiulevava 24 passageiros e o piloto, e era operado pela empresa localAnatolian Balloons, segundo a agência Anadolu.

setor dos balões turísticos cresceu muito nos últimos anos naTurquiaprincipalmente na Capadócia. A regiãoque fica a cerca de 300 quilômetros da capital turcaAncaraé famosa por suapaisagem vulcânica.

Em 2009, um turista britânico morreu em um acidente semelhante,quando dois balões colidiram no ar. Em fevereiro deste ano, a queda de um balão matou 19 turistas no Egito.

As informações são do G1.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aeroporto

BREVE!!
Estamos contando com a promessa de gestores públicos quanto á implantação de um Aeroporto em Feira de Santana!!!!!!!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Aeroporto agora vai!!!

Aeroporto de Feira pode começar a operar vôos a partir de junho de 2013 De acordo com o coordenador da Secretaria de Infraestrutura do Estado, Denisson de Oliveira, dentro de três meses o levantamento da área do entorno do aeroporto deverá ser finalizado. O processo de desapropriação, reestruturação e ampliação do Aeroporto de Feira de Santana foram debatidos na manhã desta quinta-feira (29) durante uma audiência pública promovida pelo deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Zé Neto. A expectativa é que a partir de junho 2013 o aeroporto passe a operar voos comerciais e regulares, servindo como uma alternativa para embarque de turistas e transporte de cargas. A capacidade é de até 200 embarques por dia e linhas regulares para São Paulo e outras regiões do Estado. De acordo com o coordenador da Secretaria de Infraestrutura do Estado, Denisson de Oliveira, dentro de três meses o levantamento da área do entorno do aeroporto deverá ser finalizado. Segundo ele já foi iniciada a identificação de propriedade e de proprietários, que serão indenizados por conta da relocação. “Há cerca de um mês já começamos a identificar as propriedades uma a uma, conversar com os proprietários, fazer a ficha de cada um deles, para depois num processo coletivo definirmos o quanto e de que forma será pago e quais são as necessidades deles”, informou o coordenador prevendo o período de cerca de um ano para que as indenizações comecem a serem pagas. Em janeiro a operadora do aeroporto já começa a atuar consolidado as negociações com as operadoras aéreas e fazendo as reformas e requalificações mínimas de infraestrutura do aeroporto para, em seguida, solicitar a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) uma visita ao equipamento para mostrar que o aeroporto já tem condições de operar os vôos. Passada essa fase, a próxima etapa é aguardar a liberação. Denisson informou que esses procedimentos devem levar cerca de seis meses. Quanto aos valores das indenizações, a presidente da Associação dos Moradores da Fazenda Retiro, Maria Gorete informou que os proprietários da área aguardam há um ano a desapropriação e ainda não tem informações sobre os valores. “Não sabemos o valor que vamos receber pelo que estamos vendo a área será bastante desvalorizada. Enquanto não tivermos os valores não podemos nem pensar em comprar outra propriedade”, disse. Fotos e informações do repórter Paulo José do programa Acorda Cidade

A classe viajante!

Nova classe média viaja para o exterior e vira alvo das agências de viagens Antes classificada economicamente como classes C e D, a nova classe média é a maior aposta das agências de viagens do país Acorda Cidade A professora Maria de Lourdes Dantas Santa Rosa está de malas prontas para Gramado, no Rio Grande do Sul. Será uma viagem de apenas uma semana, tempo economizado das últimas férias, mas o suficiente para que ela possa continuar realizando o antigo sonho de conhecer o Brasil. Arrimo de família, Lourdes diz que, em quase 35 anos de trabalho, nunca havia viajado para fora da Bahia, por falta de condições financeiras. “Amigos contavam sobre suas férias em outros estados e eu nunca tinha ido a lugar nenhum”, diz. A história começou a mudar a partir de 2010, quando descobriu pela internet que dava para comprar passagens e pacotes completos de viagem por preços mais em conta e ainda parcelando o valor. De lá para cá, não parou mais: visitou Natal, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Aracaju, Recife e, agora, Gramado. Maria de Lourdes faz parte do contingente de cerca de 30 milhões de pessoas, segundo estimativas do setor, que entraram no mercado brasileiro de turismo nos últimos dez anos. É a chamada nova classe média, antes classificada economicamente como classes C e D, hoje a maior aposta das agências de viagens do país. E não é para menos. Dados divulgados pelo Ministério do Turismo mostram que, em quatro anos, o turismo doméstico cresceu 21% entre a população de renda mais baixa, o que equivale a duas vezes o avanço registrado em todas as classes sociais, que ficou em 11,7% no mesmo período. Baseados em pesquisa realizada com 39 mil famílias em 110 municípios brasileiros, os números indicam que, em 2007, foram realizadas 161 milhões de viagens domésticas, número que saltou para 190 milhões em 2011. A maioria dos turistas é da região Sudeste – 41% - seguida da Região Nordeste, com 26%. Levantamento realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) explica em parte esse fenômeno. A agência detectou que, entre 2002 e 2011, o preço médio da tarifa de passagens aéreas caiu 43%. No mesmo período, a procura por passagens cresceu quase 200%. O fato é que, em 2002, não existiam assentos em aviões por menos de R$ 100; em 2011, 16% das passagens foram compradas nessa faixa de preço e 63%, por menos de R$ 300. A demanda continua em alta em 2012. Só para ficar nos números mais recentes da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), em outubro, o número de passageiros transportados no mercado doméstico pela TAM, Gol, Azul, Avianca, Trip e a recém-extinta Webjet aumentou 1,26% em relação a setembro, somando 6,57 milhões de passageiros. Estabilidade Mas não é só a possibilidade de comprar passagens e pacotes de viagem a preços mais baixos e com pagamento facilitado a causa do ‘boom’ do turismo na nova classe média. A estabilidade econômica, o aumento dos empregos formais e a inflação relativamente controlada têm transmitido mais segurança. Junta-se a isso um maior acesso à informação e a preocupação com a educação, inclusive financeira, assim como o maior acesso à internet. Desse modo, depois de financiar a casa própria, os eletrodomésticos, eletroeletrônicos e o carro, o foco do consumo dessa faixa da população vem se voltando cada vez mais para as viagens, principalmente dentro do Brasil. O dono da agência de viagens Brisasol, Rogério Ribeiro, acompanhou desde o princípio essa transformação. Originário ele próprio da classe C, como faz questão de declarar, em 1991, ainda muito jovem, resolveu abrir a agência para atender a clientela da periferia da cidade, organizando viagens rodoviárias para destinos turísticos do interior do estado. O capital para abrir o negócio se resumia a 1 cruzeiro no bolso, 20 passes de ônibus, 100 folhas de papel ofício e uma velha máquina de escrever Remington, emprestada por uma tia, lembra Ribeiro, que hoje é vice-presidente da seção baiana da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). Anos depois, conseguiu organizar a primeira viagem para o Sudeste do país, que nem ele conhecia, e, com perseverança e muito trabalho, foi adicionando novos destinos ao seu portfólio. Entretanto, nessa nova etapa, os clientes já eram da classe média tradicional, provenientes de bairros mais valorizados de Salvador. A mudança começou há três anos, quando a agência passou a ser procurada cada vez mais por pessoas de ganhos mais modestos, moradoras de bairros como Cabula, São Caetano, Paripe, em busca de informações sobre viagens pelo Brasil. “Tenho 21 anos nesse mercado e jamais presenciei algo tão espantoso”, diz. Boleto A gerente de marketing da CVC na Bahia, Yuka Sousa, confirma a facilidade até mesmo para quem não tem cartão de crédito, porque pode pagar com boleto bancário. Tanto no boleto quanto no cartão é possível fazer o parcelamento em até 12 vezes, seja para destinos dentro do país ou para o exterior. Para Yuka, um fator que está fazendo grande diferença para o aquecimento do mercado de turismo é a informação. Hoje, as pessoas sabem como providenciar o passaporte, quais são os países que não exigem visto de entrada, etc. Yuka diz que os brasileiros, aos poucos, vão realizando seus desejos, que antes era o computador, casa própria, o carro. A bola da vez atualmente é conhecer o Brasil e o mundo. “Os brasileiros entenderam que o melhor investimento que se pode fazer por si mesmo é viajar. É uma riqueza”. As informações são do Correio.

domingo, 11 de novembro de 2012

11/11/2012 09h00 Governo planeja ações de saúde para as 12 cidades-sede da Copa de 2014 Ministério vai usar Copa das Confederações, no ano que vem, como 'teste'. Taxistas e guias turísticos deverão tomar vacina contra sarampo e rubéola. Saúde quer testar hepatite, sífilis e HIV em 500 mil pessoas em dez dias Higienizar as mãos durante visitas a hospitais pode prevenir infecções Veja todas as notícias de infectologia O Ministério da Saúde está planejando ações para prevenir surtos de doenças nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, no ano que vem, e nas 12 capitais que vão abrigar os jogos de futebol da Copa do Mundo, em 2014. Segundo o secretário-executivo adjunto do ministério, Adriano Massuda, que coordena as reuniões sobre esses dois eventos esportivos, os trabalhos começaram em maio do ano passado, e a Copa das Confederações será um "teste" em todos os sentidos, inclusive na área da saúde. Esta semana, o grupo se encontrou em Salvador. Torcida Copacabana (Foto: Carolina Lauriano/G1)Aglomerações de pessoas, como a que ocorreu em 2010 entre torcedores da seleção brasileira em Copacabana, no Rio, podem favorecer transmissão de doenças infecciosas (Foto: Carolina Lauriano/G1) "Estamos nos baseando em experiências anteriores, tanto de Copas do Mundo quanto de Olimpíadas. Cada cidade-sede terá pelo menos um hospital público de referência, mais ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e leitos hospitalares e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva)", enumera. Em São Paulo, os dois hospitais escolhidos foram a Santa Casa de Misericórdia e o Santa Marcelina. No Rio, foram o Albert Schweitzer e o Miguel Couto. Essas instituições e as das demais cidades-sede da Copa do Mundo – Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Natal, Cuiabá e Manaus – devem passar por reformas, ampliações e aquisição de novos equipamentos, segundo Massuda. Eventos esportivos, em geral, têm um aumento no consumo de álcool e drogas, na incidência de traumas, fraturas e cortes (...)" Adriano Massuda, secretário-executivo adjunto do ministério "Eventos esportivos, em geral, têm um aumento no consumo de álcool e drogas, na incidência de traumas, fraturas e cortes, de diferentes maneiras – desde acidentes no trânsito até brigas. Vai ter a torcida argentina, então também temos que estar preparados para isso", afirma. O secretário esclarece que toda assistência no estádio e no entorno será de responsabilidade do comitê organizador da Copa. Dali para fora, a atribuição é do governo. Apesar disso, haverá profissionais das secretarias municipais dentro dos estádios para atuar quando for preciso. Doenças e vacinação No caso das possíveis doenças decorrentes de aglomerações de pessoas, o secretário explica que o foco estará concentrado em problemas respiratórios, como o vírus H1N1, gripes e resfriados, além de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como HIV e hepatites. "Vamos atuar em conjunto com outras áreas, como segurança pública e direitos humanos – neste caso, contra o turismo sexual. Também faremos distribuição de camisinhas, teste rápido de HIV e incentivo à atividade física. No dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, vamos ter um grande ato em todo o país", antecipa Massuda.
Outro problema que preocupa o ministério é a dengue, pois, apesar de o inverno ser um período de menor incidência, ela já é endêmica em algumas cidades. Apesar disso, segundo o secretário, eventos esportivos desse porte não têm grande risco de surtos contagiosos, pois o público que virá, em geral, tem alto poder aquisitivo e seguro de saúde. Dengue (Foto: Priscila Lima/G1)Redução de focos da dengue, como pneus com água parada, também será alvo (Foto: Priscila Lima/G1) Para os trabalhadores que vão lidar direto com os turistas, o governo prevê vacinação contra sarampo e rubéola. Entre os profissionais, estão taxistas, funcionários de hotéis e restaurantes, voluntários, guias e responsáveis por informações turísticas. Esses grupos devem tomar as doses pelo menos 30 dias antes do início da Copa das Confederações, no dia 15 de junho do ano que vem. Já os turistas do Brasil e do exterior que forem para cidades do Norte e do Centro-Oeste precisam se vacinar contra a febre amarela. Também faremos distribuição de camisinhas, teste rápido de HIV e incentivo à atividade física" Adriano Massuda, secretário-executivo adjunto do ministério Smartphones e treinamento do SUS Uma novidade já para o ano que vem é que os profissionais da saúde que trabalharem durante a Copa das Confederações nas cidades-sede de Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Brasília vão poder notificar doenças por meio de smartphones que ainda estão sendo desenvolvidos. "Até fevereiro, todas essas cidades devem apresentar planos de ação em saúde para o evento", afirma Massuda. Enquanto isso, profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 estão sendo treinados. Em setembro, o foco foram os desastres naturais, e no início do ano que vem o tema será gestão de emergências. A próxima reunião do grupo de trabalho do ministério será ainda este mês, em Cuiabá.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ministério do Turismo desembarca na 40ª Feira das Américas Ministro Gastão Vieira e secretários participaram da abertura; presidente da Abav defende parceria entre os setores público e privado 24/10/2012 Paulino Menezes / MTur Gastão Vieira: o estudo nos mostra que temos um novo mercado para conquistar, com perfil específico e demandas próprias Gastão Vieira: o estudo nos mostra que temos um novo mercado para conquistar, com perfil específico e demandas próprias &Primme; Brasília (DF) - O alinhamento de estratégias entre o governo federal e a iniciativa privada marcou a abertura da 40ª edição do Congresso da Abav - Feira das Américas, no Rio de Janeiro. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, divulgou em primeira mão os dados do Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil 2012. Os números comprovam a expansão do setor e servem de base para poder público e cadeia produtiva definirem estratégias de atuação. “O estudo nos mostra que temos um novo mercado para conquistar, com perfil específico e demandas próprias”, afirmou o ministro, referindo-se à classe C, faixa populacional que responde pelo maior aumento no número de viagens: 21%. “Nossa estratégia tem que privilegiar a inovação e a qualidade dos serviços”. Para o presidente da Abav, Antônio Azevedo, “a integração entre o poder público e a iniciativa privada, por meio de ações conjuntas e que sejam alinhadas e baseadas no entendimento comum, é essencial”. Participaram também do encontro os secretários nacionais de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz, e de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota, e a secretária de Estado de Turismo de Portugal, Cecília Meireles. Turismo em alta O potencial do setor para ajudar o Brasil a fazer frente à crise econômica mundial foi destacado durante os discursos de abertura do evento. “Em qualquer que seja o panorama da economia brasileira, o turismo registrará um crescimento, pelo menos, duas vezes superior ao do PIB. É um mercado extremamente aberto e com expectativa de crescimento muito acima dos demais”, afirmou o governador de João Pessoa, Ricardo Coutinho. Na avaliação do presidente da Abav, a 40ª edição Feira das Américas representa a demonstração de força do segmento. “O evento assume dimensões só comparáveis às maiores feiras de turismo do mundo. As agências de viagens deram uma contribuição histórica em favor do setor com a consolidação de destinos e produtos”, afirmou Azevedo. São Paulo A 40ª edição do evento representa a despedida da Abav do Rio de Janeiro, depois de dez anos. De 04 a 08 de setembro de 2013, ela será realizada em São Paulo. Os representantes do Rio, o secretário estadual de Turismo, Ronald Ázaro, e o presidente da Riotur, Antônio Mello, lamentaram a mudança de local e pediram o evento de volta. “Estaremos de braços abertos quando vocês decidirem voltar”, afirmou Ázaro. “Volto ao encontro com a certeza de que estamos diante de uma oportunidade única. Poucos são os países que tiveram a oportunidade que o Brasil terá de sediar tantos eventos representativos num curto espaço de tempo”, comentou Gastão Vieira, ao relembrar que a Abav foi o primeiro evento oficial do qual participou quando assumiu a pasta. O ministro aproveitou o discurso de abertura para adiantar os números do Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil 2012. Clique aqui para ter acesso aos dados.
brasileiro nunca viajou tanto pelo Brasil Pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo revela que 58,9 milhões de pessoas viajaram dentro do país em 2011. Um crescimento de 18,5% em relação a 2007 24/10/2012 Brasília (DF) - O número de brasileiros que viajam pelo país nunca foi tão alto. Estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o Ministério do Turismo revela que 58,9 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma viagem doméstica no último ano. Na edição anterior do levantamento, em 2007, eram 49,7 milhões de viajantes. O crescimento registrado foi de 18,5%, impulsionado pela inclusão do turismo na cesta de consumo da população de baixa renda, faixa que responde pelo maior salto: 21%. Os dados fazem parte do Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil 2012, que pesquisou o perfil das viagens realizadas em 2011 por 39 mil famílias brasileiras. O Estudo revela ainda que o número de viagens domésticas realizadas no Brasil saltou de 161 milhões em 2007 para 191 milhões em 2011. O crescimento na movimentação internacional é ainda mais expressivo. Em 2007, apenas 2,7% das famílias haviam feito viagens internacionais. Na última edição, o percentual subiu para 4,3%, um salto de 57%. O gasto médio per capita dos brasileiros em viagem cresceu 18%. Em 2007, eram R$ 956,9 por pessoa. Em 2011, o valor médio passou para R$ 1.128,3. O gasto nos deslocamentos a negócios (R$ 985,9) é quase o dobro dos a lazer (R$ 494,4). “Temos observado que, cada vez mais, o turismo faz parte da vida do brasileiro. É papel do Ministério do Turismo criar um terreno favorável para o setor manter e até acelerar o crescimento. Apostamos no aumento da competitividade dos nossos destinos”, afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Turismo interno O lazer ainda aparece como a principal motivação da movimentação interna brasileira, com 81,4%. O meio de locomoção mais usado continua sendo o carro. Para cada 100 pessoas em viagem pelo país, 44 usam o automóvel. O avião, no entanto, responde pelo maior crescimento percentual (50%) desde o último estudo. Atualmente 17% das pessoas usam a ponte aérea para se locomover. Em 2007, esse índice era de 11,3%. Para cada grupo de 100 viajantes, 64 se hospedam na casa de parentes e amigos. Essa modalidade apresentou um crescimento de 6,5 pontos percentuais, em grande parte justificado pela inclusão das famílias que ganham até quatro salários mínimos no mercado de consumo. Todos os outros meios de hospedagem – resorts, hotéis, pousadas, imóveis alugados ou próprios – registraram queda percentual. O Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil 2012 confirma o poder de distribuição de renda do setor. Para cada R$ 1,00 gasto pelos turistas nordestinos no Sudeste, entram R$ 2,95 provenientes dessa região no Nordeste. A principal região emissora de viagens domésticas é a Sudeste (40,8%), seguida de Nordeste (25,8%) e Sul (17,7%). Motivos Quando o entrevistado é questionado sobre a principal razão para não viajar pelo Brasil, as restrições orçamentárias aparecem em primeiro lugar. Quarenta e sete entre 100 pessoas ouvidas afirmam que não viajam porque os gastos não cabem no orçamento. Em segundo lugar, com 24,1%, aparece a falta de tempo. O Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil é realizado desde 1998, quando nove mil famílias foram entrevistadas. Desde então, a metodologia foi aprimorada e o universo pesquisado ampliado. Esta edição pesquisou o perfil das viagens realizadas em 2011 por 39 mil famílias de 137 localidades diferentes – 27 capitais e outros 110 municípios de todas as regiões brasileiras.